terça-feira, 31 de janeiro de 2012

You are kind,you are smart and you are special!


Cheio de verdades e atrocidades humanas bem de dentro das nossa almas;cheio de sentimento e desejos que podem mesmo mudar o mundo.As atuações fantásticas de Emma Stone( e sua fora do comum e de seu tempo,Skeeter Phelan),Octavia Spencer (Minny Jackson a desbocada,corajosa e não menos a frente de seu tempo_indicada para oscar de melhor atriz secundária) e a inesquecível sensibilidade da personagem de Viola Davis (Aibileen Clark) indicada para o Oscar de melhor atriz... Ziliões de litros de lágrimas,tanta emoção e tanto realismo.

A fotografia e o figurino merecem destaque,mas as indicações são apenas para as atrizes e claro para a o de melhor filme.Muito merecido! 

Filme lindooooooooooooooooooooooooo...:-) companhia perfeita,ziliões de litros de  lágrimas ao quadrado!

Entspannung and schlaf...








segunda-feira, 30 de janeiro de 2012


Quando os rascunhos são melhores que a obra final...



"Os arquitectos do nosso coração rasgam avenidas ou desvendam planaltos. Os alquimistas transformam-nos sempre que nos dizem: "Chega-te a mim… e deixa-te estar".(E.Sá)

A propósito do útero,da dor,da perda e da lembrança do que poderia ter sido...

A natureza faz-me sofrer agora e não sei como fugir da minha própria natureza...e não há nada que possa substituir o vazio que me enche de lembranças do que foi tão efêmero e etério...

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sábado, 28 de janeiro de 2012

Quando o passado é uma peça de roupa que já não nos cabe...

Sobre passado,presente e futuro que se avizinha.A respeito de presente,por vezes incerto,de futuro repleto de planos e do passado que não nos serve,por escolha própria,mas que não se quer longe. Porque guardar peças de roupa que não te serve? Porque tudo nas nossas vidas tem um papel. Talvez a peça contenha em seus bolsos e costuras, fantásticas lembranças que não se queira perder ou apenas,por conter ensinamentos que se doados ou jogados fora,tenhamos medo que por estar longe dos olhos,possamos esquecer o que aprendemos enquanto ela era a peça de roupa favorita. Nem que seja só como talismã,queremos a peça ali,não à vista,mas sempre à mão. Pode ser um período de egoísmo,mas  de perto,também não sou normal.Quem sabe chegue o dia em que entenda que a roupa pode servir em alguém e que lhe doe por completo,por hora permanece ali guardada dentro de uma caixa,onde as lembranças felizes ficam, de onde não quero que saiam.
Presente e em seu lugar:por hora o passado só cabe em mim guardado em caixotes de boas lembranças. O presente exige urgência,mas por hora,as ânsias serão apenas poéticas.O presente é uma ponte em construção. Uma obra feita apenas com um operário.Não se quer, por enquanto, até o minuto presente,ajudantes,pessoas-ponte. Não se quer ajuda para atravessar,egoistamente,anseia-se andar sozinha,segura e feliz;escolhendo onde pisar,onde ir e como correr riscos.A obra segue e aceitam-se candidaturas para o futuro,para a construção da rodovia ou até quem sabe do caminho inteiro;mas sem certezas, apenas espontâneas candidaturas...espontâneo como o presente que segue sorrindo,construindo sozinho a sua travessia até o futuro!

Futuro,presente e passado. O passado era inocente e muitas vezes ignorante;o presente aprende com o passado e pesquisa mais para o futuro. O futuro terá muito do presente e o melhor do sentimento e das pessoas do passado.O futuro pede licença, avizinha-se misteriosamente sem querer mostrar muito,como se soubesse que prefere-se ir à descoberta ao previsível. Como se soubesse que alimentar a imaginação é um processo prazeroso até se descobrir o que nos espera logo ali,ao cruzar a esquina. E o futuro terá certamente muitas esquinas... 

Beijos sabor " passado,presente e futuro nas esquinas da vida"

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Às vezes só precisamos dos sapatos certos e nada mais...

Nos ouvidos: Maria Gadu
No criado-mudo/ mesa de cabeceira: A arte da guerra, Sun Tzu
Na cabeça: eu,os sentimentos,a poesia e o mundo sem ânsias
Nos pés:nada,descalços e desnudos
No coração:todos que moram dentro dele e nunca sairão!


Beijos sabor " encosta-te a mim e deixa-te estar"
Espumante,velhos e bons colegas,esquimós sociais que acham os alemães frios e a comédia que me emociona!

Um curta metragem e uma comédia que me arranca lágrimas. Foi assim a estreia de Kino 2012 com um belo filme Almanya:- Willkommen in Deutschland.Uma linda história que retrata a ida dos turcos para a terra prometida nos anos 70. Um filme delicioso,intenso e cheio da magia envolvente de toda e qualquer família feliz.Um filme que fala das diferenças que nos une,dos mitos que assolam as nossas mentes e das surpresas quando perdemos o medo e pagamos para ver! Lindo,inesquecível,emocionante e muito atual! Quem realmente somos? Somos o que vivemos,o que nos rodeia,quem escolhemos para nos acompanhar,o que construímos e quem deixamos quando partimos. O ponto alto: o pai explica ao filho a respeito da morte do seu avô e compara pura e simplesmente aos estados da água:líquida,sólida ou gasosa:apesar de evaporar e não podermos vê-la,tocá-la ou sentí-la,as pessoas estarão para sempre em nós,nos nossos sentimentos.Como tem sido meu discurso,quando entramos na vida de uma pessoa nunca mais saímos!


Caminhadas na madrugada em Lisboa quase perfeitas,excepto pelos saltos...não é M?



No mais,a vida soma,segue e rejeita evaporar-se no pó dos dias. Forró com chocolate logo mais para esquentar corações em plena Av.da Liberdade com os melhores companheiros de sempre!

Hoje, os beijos são sabor "  sintomas de saudades"

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Por favor, me surpreenda!

Por que as mulheres abominam a rotina?

IVAN MARTINS
IVAN MARTINS É editor-executivo de ÉPOCA (Foto: ÉPOCA)
Tenho uma confissão a fazer: não gosto de surpresas. Sei que muita gente acha isso essencial ao convívio, mas não é meu caso. Toda vez que alguém anuncia que tem uma surpresa, eu sofro. Deve ser trauma, pode ser culpa, mas talvez seja bom senso.

Lembro de uma amiga, psicóloga, que me contou sobre um paciente dela. O sujeito vivia se queixando de que o sexo com a mulher dele era chato e previsível. Pois um dia, depois de muito reclamar, ele chegou em casa e a mulher, normalmente passiva, o esperava na cozinha de sandália alta e trajes menores, e se atirou sobre ele. O cara levou um susto enorme, seus membros inferiores encolheram, (como ocorre com os homens assustados) e ele retornou à analista, no dia seguinte, dizendo que queria a mulher dele de volta – aquela tímida e previsível, como ele gostava.

Podem rir, mas essas coisas acontecem o tempo todo.

Um amigo me contou sobre a namorada que um dia foi apanhá-lo no trabalho com uma peruca loira, tipo Marilyn Monroe. Ele demorou a reconhecê-la e, mesmo depois de perceber quem era, entrou no carro incomodado, sentindo-se desconfortável. “Não era a minha garota”, ele me disse. Claro que não era. Ela estava fantasiada para realizar uma fantasia, mas tinha se esquecido de combinar com ele. O cara detestou, ela ficou desapontada com a falta de imaginação e receptividade dele, e o namoro começou a fazer água bem ali. Bela surpresa.

A favor do meu ponto de vista, nem vou invocar aquela máxima cínica (e certeira) que recomenda não chegar de viagem sem avisar a parceira (ou parceiro). O gesto romântico de surpreender a namorada um dia antes do previsto já causou muita separação – sem falar em violência e crime.

Com o risco de ser sexista, acho que talvez exista uma diferença na forma como homens e mulheres vêem essas coisas. Tenho a impressão de que na mente das mulheres as palavras surpresa e erotismo andam enlaçadas. O homem perfeito, a melhor transa, o romance inesquecível – tudo isso parece estar associado ao inesperado. Enquanto os homens abraçam os hábitos com a felicidade de quem veste uma calça velha, as mulheres se inquietam com a repetição. Parecem precisar do estímulo da novidade, ainda que seja uma mera encenação – como a moça de peruca no carro do amigo. Por alguma razão que a vasta maioria dos homens desconhece, mulheres exigem a ruptura da rotina para terem paz. Olham para a sua cara na tarde de sábado como quem pergunta: “e aí, não vai fazer nada heróico, espetacular ou incrivelmente sedutor para mostrar que me ama”? A Emma Bovary que há em cada uma delas exige novidades.

Isso tudo, evidentemente, no terreno afetivo. Quando se trata do dia-a-dia, a tendência das mulheres é ficar brava se você atrasa, não telefona, não faz, não paga, não vai. A imprevisibilidade (alguém já disse?) é a virtude dos amantes. Dos maridos e namorados espera-se o cumprimento atencioso da lei e a manutenção pacífica da ordem – no horário de serviço. Depois, seria de se esperar que o esforçado provedor virasse um Don Juan intrépido, capaz de escalar a sacada com um maço de flores e disposição infatigável (e ademais, poética) para os embates do amor.

Estou exagerando, claro. Conheço dezenas de casais que se acomodaram à rotina como quem se deita numa rede depois do almoço, de forma absolutamente confortável. Mas a verdade é que eu não sei (quem sabe?) o que se passa na cabeça das mulheres desses casais. Estariam felizes? A literatura histórica e moderna sugere que não. Ao menos não inteiramente. O romantismo delas parece não caber numa relação 3x4, preto e branco, sala cozinha e banheiro, barba e cabelo, cama e mesa.

Quando eu era criança, ouvia minha mãe cantar na cozinha uma música que dizia exatamente isso: “Lembro-te agora/ Que não é só casa e comida/ Que prende por toda vida/ O coração de uma mulher”. Descobri, anos depois, que se tratava de um samba de Ataulfo Alves que ficou famoso na voz da Dalva de Oliveira. O nome é “Errei, sim”. Lindo. Foi composto em 1950, mas ainda faz sentido. Quem não conhece pode escutar aqui, com a Paula Toller, num vídeo simpático de celular.

Por isso tudo, os homens capazes de surpreender levam vantagem na relação com as mulheres, mas eles são poucos. Passado o entusiasmo inicial, quando o cérebro funciona 100% do tempo no modo sedução, quase todos se deixam largar no sofá e se acomodam. É preciso ser um apaixonado aplicado para continuar pensando no que faria a sua mulher feliz – e dar-se ao trabalho de surpreendê-la. Encher o iPod com as músicas favoritas dela antes de entregá-lo de presente, por exemplo. Ou marcar uma viagem na data do aniversário de namoro sem avisá-la. Essas atenções parecem fazer toda a diferença. Não são grandes surpresas, eu sei, e talvez seja melhor assim – as pessoas sonham com grandes emoções e enormes arrebatamento, mas talvez precisem apenas de afeto, claro e simples.

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/ivan-martins/noticia/2012/01/por-favor-me-surpreenda.html

Entre no estúdio com Paul McCartney

Entre no estúdio com Paul McCartney
Amigos,sentimentos,a vida,a morte...

No Porto,o pai de uma grande amiga despede-se de nós! Não há nada a fazer,ninguém pode,ninguém conseguiu parar o câncer nos pulmões;ninguém conseguiu pará-lo(o pai da minha amiga) enquanto o câncer ainda era apenas uma ameaça:fumou até ir parar no hospital...O Cazuza dizia "vida louca vida,vida breve/se eu não posso te levar,quero que você me leve!" . Sigamos em Paz!

Em Lisboa,ainda querem matar o Cavaco e sua língua de trapo; o sol sumiu,mas não o brilho dos dias;persiste-se na vontade de sorrir,de conquistar,de fazer sorrir e de espalhar sentimentos bons que faça sorrir muitos outros mais...

Na entrevista de trabalho no Chiado:perdi a manhã com gente sem ética,ganhei a oportunidade de conhecer o Palácio Quintela(Salão de Artes do IADE) e de ver a exposição fotográfica de uma aluna em Moçambique;beber café no Quinoa(mais nova padaria chic vegan em Lx) e ler algo na Fnac(Como assim, não tem 'A arte da Guerra' em Português,moço?Eu não sei falar/ler francês...)_sem câmera( Famosa troca de bolsas das mulheres :-(
) , restou-me uns pequenos lances do Galaxy sem grande vontade. Em frente à A Brasileira café,a vista,vista por olhos de uma outra brasileira...

No mais,a vida acrescenta projetos,soma-se e segue-se em cima dos saltos e dentro de meias de renda, sempre sorrindo...

Logo mais:Kino 2012 abertura+ cocktail + reencontrar saudosos ex-colegas...Sehr gut!

Por hoje,é tudo!Amanhã,haverá mais se o universo assim conspirar!


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Eu,a fome,a volta da flatmate e a mão que ama inventar…

Comidinha básica e rápida: polenta e carnes brancas ao molho de tomate frescos e vivazes,aromatizados com salsa e tomilhos,temperados com Hot Madras,pimentas vermelhas quentes e ardidas,gengibre,cebola branca e pimentões/pimentos vermelhos e verdes_quase um derby ;-)_ tudo em boa companhia:salada de alface iceberg e tomate cereja banhados em balsâmico e confitados de gergelim/sésamo… Gut  Appetit!!!!!

Ao som de: Maria Gadu Mais uma página
“…Todo dia é de viver
Para ser o que for e ser tudo…
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser tudo”
 Roupa Nova em Amor de Índio faz voltar á infância,que delícia! 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Le Dieu du carnage

Hoje à tarde fui ao cinema sozinha,aliás algo que tenho particular gosto em fazê-lo. Nada contra às companhias,amo ir ao cinema com as amigas e com amigos e até com os inimigos que nos beijam sorrateiramente...; a opção hoje era de última hora,portanto,minha excelente cia bastou-me. O filme é do Polanski,resume-se a um dia louco entre 2 casais que em comum têm apenas a decadência de seus casamentos. Uma tarde onde misturam sentimentos,álcool e críticas pessoais a propósito da violência juvenil entre seus filhos pré-adolescentes. Um filme que mostra de forma seca como os adultos esquecem que conviver com outros casais deveria ser mais vivenciado; quando nos afastamos,deixamos de ter pontos refrenciais,achamos que somos perfeitos e muitas vezes nos deparamos com a realidade de que nem casal somos mais,tampouco perfeitos.
Não gostei do filme,foi cansativo e certamente enquadra-se melhor no Teatro como seu original.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Porque já sentia saudades de escrever;porque quando escrevo faço um pacto de verdade  interior,onde não cabe nada mais que isso;porque nos últimos 3 anos as asas da fênix estiveram presas_não sei bem o que me levou a isso!_mas estive de asas aparadas e sem alçar vôos,para além daqueles que me garantiam bom pouso,ainda que não tivesse nenhuma vista interessante;porque agora,neste exato momento de reencontro,onde revejo e reescrevo a minha história,onde repenso erros,medito e alongo no pensamento,na alma,na retina,onde encontro coisas que magoam,mas que não posso mudar,onde reaprendo a conviver com todas as minhas ânsias e imperfeições,onde faço acordos com o tempo,tantos pedidos e tantos perdões e tantas graças. Grata pela vida, convivendo com os percalções com coragem e garra,sem medo de voar para o desconhecido.

 http://youtu.be/n7QgzIeJLco