segunda-feira, 7 de maio de 2012

Para rir e para chorar,esperare e ter paciência,a vida como ela é!

Já tive dias bem mais felizes que os últimos! Não posso mudar as coisas porque me incomodam,simplesmente.Devo evitá-las ou suportá-las caso não haja outra maneira. Ontem,foi um dia tão estranho,vazio por dentro e completo por fora. Estava tão só depois de uma noite,onde tudo apareceu_excepto o tal SONO! Brunch com Miguel e amigos de fora,conversa de outros mundos para aliviar minha mente pesada apesar de vazia;conversas telefónicas com pessoas que amo para me trazerem de volta certos sentimentos e certezas que teimam em esvair-se quando coisas assim,como essas da última semana surgem, levam-me o melhor do meu espírito. Teimo sempre que sou a única responsável pelo o que acontece comigo:sim,é o meu jeito mais egoísta de ser,eu sei. Se estou feliz é por mim e se estou triste ou um 'trapo' como agora,a culpa é minha sempre. Aliás, sou eu que escolho quem entra na minha vida. Daí vem o sentimento de culpa. Já errei muito,mas agora o que mais me dói é pensar que realmente tinha acertado e que estava sem ânsias aproveitando o bom da vida e do amor_por que não?_construindo o dia-a-dia e crescendo junto com os sentimentos e as emoções. Pelo vistos,o medo era também algo partilhado.Sendo que para mim,essa coisa de medo está muito bem traduzida e tenho aprendido aos poucos a conviver com ela;a não deixar que o medo domine a minha vida e a tentar sim mudar os erros do passado.Mas o meu até então Companheiro de estrada , parece não reconhecer ainda esses sentimentos. O meu homem dos sonhos afinal  é também um guri que  se assusta com o desconhecido.
O filme,grande filme! O filme retrata de forma bem humorada o que somos durante as nossas vidas.Quando chegamos ao ponto em que achamos que nada mais pode mudar,ele vem nos mostra que enquanto há vida poderemos sim fazer as coisas mudarem e podem ser de forma muito radical.Perder preconceitos,aprender a amar,amar o que somos e os outros nos aceitarem ou ir em busca do amor perdido de uma vida apenas para dizer "Eu sempre te amei e agora já posso partir.". Não sei Esther & Mo,mas eu,ri tanto quanto chorei. O filme faz com que nos auto-analisemos. Pensei como seria a minha velhice(sempre acho que vou estar só e com gatos!) e pensei que caso isso venha mesmo acontecer,será possível sim alterar alguns detalhes e ter uma vida mais feliz,desde já.É incrível pensar como existem exemplos reais daqueles personagens... Como a vida é igual no cinema e na realidade... Como as pessoas deixam de aproveitar todo o tempo porque teimam em não ter coragem de ir adiante.Como pensam tanto,agem pouco e o tempo passa quase sem que a gente perceba. 

E cá estamos,tentando não repetir erros;cá estou,tentando não sofrer pelas minhas escolhas erradas de novo;cá estarei para ver se conseguirei ficar apenas com as samambaias e os gatos. Estou cansada de abrir portas às pessoas erradas e mais ainda,estou magoada por ter pensado pela 1ª vez que estava certa e afinal,parece que não estou...Magoada porque continuo procurando sem encontrar razões para entender que não estava na mesma sintonia:nunca me senti tão acarinhada,desejada e querida por alguém...continuo sem perceber o que está acontecendo de verdade...

" Tempo,tempo,tempo, fiz um acordo contigo..." será que aguento?

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