«...Não sei se do silêncio se chega mais depressa à beleza. Sinto que
sim. Mas acho que não chega estar vivo para se ser feliz. (Precisamos de
ser imaginados com encantamento por alguém. Não precisa de ser um
arquitecto, excêntrico ou visionário. Nem uma mãe, por fora, para sempre
ao pé de nós. Mas alguém que nos permita meditar, que nos aconchegue ao
mundo, discretamente, que - entre o burburinho dos gestos - nos escute,
mesmo sem falarmos e, de surpresa, se transforme na nossa lagoa do
silêncio».
Eduardo Sá in Chega-te a mim e deixa-te estar
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